Estes dias o Zabumba encerrou suas atividades.

Foi o espaço onde mais gravamos desde o princípio do Núcleo Contemporâneo. O 1º CD da OPC, o Cupuaçu, Moderna Tradição, Nenê, Abaçaí, Proveta e tantas outras trilhas e mixagens… Vários têm suas estórias. O da OPC – gravamos ao vivo. E levei pra casa a primeira sessão, onde rolou a Suite prá pular da cama e Bayaty. Finalizadas todas as gravações, começamos a mixar em outro estúdio – super equipado e cedido generosamente a preço de custo por amigos.

Passados três dias de mixagem – voltamos a escutar a primeira sessão, aquela que era só a cópia do dia de gravação. Surpresa total – nunca chegaríamos aquela qualidade. Resultado – boa parte do CD nem foi mixada. Ficou apenas o registro deste dia.

André Magalhães, quem já trabalhou com ele sabe.. Ele nunca esquenta, está sempre ali do lado. E também nunca cansa. Sempre desistimos antes dele. Isto às 5h da manhã!

(Uma das melhores definições de alguém muito difícil ou chato é dizer que até o André se esquentou com ele…)

Então fica esta sensação de termos vivido juntos ao lado de centenas de outros excelentes músicos, técnicos, secretárias e cafés, uma parte da história da música desta cidade.

Todos estão por aí. Imagino que o que venha pela frente será ainda melhor e mais bacana.